Todas as Histórias

terça-feira, 22 de outubro de 2013


Nesta reunião foram debatidas questões internas do movimento , bem como propostas e algumas deliberações.
Em reunião foi proposto e deliberado para sexta feira as 17:00 Aula pública sobre o tema : políticas públicas, movimentos sociais , transporte público e mobilidade urbana. Local escolhido fora a escadaria da prefeitura municipal por se tratar de um marco para o movimento. Aula esta, para discussão e debate de um assunto que provavelmente será tema de redação do ENEM. Em debate os integrantes expuseram ideias de como preparar  o local para a aula e também o convite a profissionais  especializados no tema discutido.
O local da aula pública será instalado Datashow, caixa de som e microfone e também terá a presença professores sociólogos para tirar dúvidas sobre o tema debatido dos que farão o Enem. Foi proposto e deliberado como forma de reestruturar o movimento a criação de 3 comissões  denominadas por: Logística, Administração e Jurídica . estas comissões terão cada uma suas responsabilidades
Logistica: fica responsável por (produção artística e recursos materiais) 
Administração: fica responsável por (Financeiro, Comunicação{ captação de informação e notas públicas}) 
Jurídica:fica responsável por (Documentação , Aporte e Defesa jurídica) 
Obs: quem quiser integrar as comissões estarão abertos os ingressos
O REÚNE ILHÉUS vem dando exemplo de garra , força e persistência pelo bem da população ilheense
Sem mais

Leo Machado secretário da reunião vigente!

Ata da reunião do dia 22/10/13


Nesta reunião foram debatidas questões internas do movimento , bem como propostas e algumas deliberações.
Em reunião foi proposto e deliberado para sexta feira as 17:00 Aula pública sobre o tema : políticas públicas, movimentos sociais , transporte público e mobilidade urbana. Local escolhido fora a escadaria da prefeitura municipal por se tratar de um marco para o movimento. Aula esta, para discussão e debate de um assunto que provavelmente será tema de redação do ENEM. Em debate os integrantes expuseram ideias de como preparar  o local para a aula e também o convite a profissionais  especializados no tema discutido.
O local da aula pública será instalado Datashow, caixa de som e microfone e também terá a presença professores sociólogos para tirar dúvidas sobre o tema debatido dos que farão o Enem. Foi proposto e deliberado como forma de reestruturar o movimento a criação de 3 comissões  denominadas por: Logística, Administração e Jurídica . estas comissões terão cada uma suas responsabilidades
Logistica: fica responsável por (produção artística e recursos materiais) 
Administração: fica responsável por (Financeiro, Comunicação{ captação de informação e notas públicas}) 
Jurídica:fica responsável por (Documentação , Aporte e Defesa jurídica) 
Obs: quem quiser integrar as comissões estarão abertos os ingressos
O REÚNE ILHÉUS vem dando exemplo de garra , força e persistência pelo bem da população ilheense
Sem mais

Leo Machado secretário da reunião vigente!

Posted at 21:32 |  by Reune, Ilhéus!

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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dias depois da reunião da polícia militar e a Câmara dos Dirigentes Lojistas onde foi tratado a questão da ocupação Wagner Bastos da rua em frente a prefeitura, a pedido, segundo a CDL, dos muitos lojistas da região, o movimento Reúne Ilhéus se reuniu, hoje (dia 15/10, as 09:00hs) com o comando da Polícia Militar, para tratar do assunto e explicar novamente os motivos que levaram os estudantes a ocupar a rua em frente ao Palácio Paranaguá.

O major Câmara, comandante da 68ª CIPM, explicou o que foi tratado na reunião com o Presidente da CDL e explicou as preocupações da entidade, com a situação em se encontra a porta da prefeitura, o "direito de ir e vir" e o começo das decorações natalinas da praça J.J. Seabra. 

O movimento Reúne Ilhéus, ouviu atentamente toda a explicação do comandante da PM e começou a relembrar a todos os presentes, os motivos que a ocupação existe e persiste.

Movimento atingiu a marca de 03 meses de ocupação, tempo que marca a falta de diálogo do Prefeito Jabes e articulação para resolver o problema do transporte coletivo

Alguns integrantes do coletivo Reúne Ilhéus, que hoje está a frente da luta em prol de melhorias do transporte coletivo da nossa cidade, esteve em outros anos, indo as ruas, reivindicando seus direitos e denunciando os aumentos de passagens dos anos anteriores, estes manifestos, apesar de terem sidos amplamente divulgados, contaram com pouquíssimas pessoas e suas ações tiveram que ser mais inteligentes, conscientizando toda a população sobre a causa, parando pontualmente o trânsito, passando pelos carros e informando a todos o que estava acontecendo na cidade. Poucos foram os cidadãos que tiveram a participação ativa na luta e o que se deu depois? Aumento de passagem para R$ 2,20 e posteriormente, mesmo sob várias passeatas, aumento para R$ 2,40. Novamente a população acomodada, acompanhou e testemunhou aumentos sucessivos sem uma análise de custos sequer da tarifa e sequer transparência dos cálculos e dados financeiros das empresas.

Passou o tempo e as denúncias só aumentaram, pessoas alegando que os vereadores e prefeito haviam recebido dinheiro das empresas de ônibus para se omitir e deixar de fiscalizar, além de terem sido as empresas, responsáveis por vários financiamentos de campanhas eleitorais que levaram os eleitos a estarem exercendo os cargos públicos. O movimento de 2012, terminou por entregar um abaixo assinado no Ministério Público, denunciando todas as irregularidades do transporte coletivo, com base nos pouquíssimos documentos existentes, referente ao transporte coletivo, nas mãos do povo. Este abaixo assinado continha assinaturas de cerca de 3 mil cidadãos ilheenses.

Pedido de aumento para R$ 3,05
Neste ano de 2013, estávamos para presenciar novamente outro aumento abusivo da passagem, para R$ 3,05 centavos, equivalente a aproximadamente 21,2 % acima da inflação do período, acompanhado de uma planilha de custo, que sequer mencionava a totalidade das quilometragens rodadas por linha de ônibus, ou seja, sem o índice necessário para se estabelecer o cálculo da tarifa correta.

O movimento Reúne Ilhéus surgiu, reivindicou e conseguiu os documentos reverentes as empresas de ônibus, como o termo de concessão do serviço de transporte coletivo das empresas Viametro e São Miguel, atuantes na cidade que sequer a Câmara de Vereadores tinha em mãos, os editais de concorrência pública números 001/001 e 003/2003 e a solicitação de revisão tarifária (processo nº5527/2013, FOTO ACIMA). A partir daí, através das análises realizadas pelos cidadãos, foi verificada diversas inconsistências nos contratos e descumprimento de cláusulas contratuais, que nunca fora fiscalizada pelo poder público executivo, responsável legal pela concessão, nem pelo Legislativo, responsável de fiscalizar o executivo.

A partir daí, foram surgindo denuncias e mais denuncias, sobre envolvimento dos políticos com as empresas, como por exemplo a comprovação de que o gestor municipal, recebeu verbas para campanha eleitoral de um dos empresários, também político do partido progressista (PP), para se eleger e por isso não poderia atender os apelos da população de Ilhéus, assim, como não achar que este movimento vá ter como resultado outro aumento de passagem? E que a população, inerte, vai assistir e aceitar isso calada, inclusive diante das denuncias de corrupção no setor de transportes?

O movimento fez questão de deixar claro as autoridades policiais, que quem está desrespeitando a lei, são os que estão exercendo mandados e sendo omissos com tais absurdos que envolvem o dia a dia de cada cidadão ilheense que sofre todo dia com ônibus lotado, aguardando mais de horas esperando sua condução passar num ponto de ônibus desestruturado e sem abrigo do sol e da chuva, estes sim são os verdadeiros vândalos e que merecem a atenção policial, além das entidades de classe dos lojistas, que se beneficiarão com a redução da tarifa e do aumento das vendas com o melhor poder de compra do cidadão que pagará menos com transporte, sobrando-lhe mais recursos para investir em sua saúde, em sua educação e em sua vida pessoal.

Vale também lembrar que, o argumento que é utilizado referente ao direito de "ir e vir" do cidadão que estaria sendo prejudicado, não é realidade, já que todos que por ali passam, testemunham que a via ocupada sequer prejudica o trânsito que passa pelo local, que continua fluindo normalmente e o dado referente ao possível prejuízo de 30% do comerciante, atribuído ao Reúne Ilhéus, é de causar tamanha indigestão a qualquer estudioso da área, já que o impacto do setor é gerado por diversas contextualizações, como época do ano que já é ruim, greve dos servidores do período, greve bancária, falta de investimentos em políticas públicas para o comércio e de incentivo a compra no comércio de Ilhéus, bem como serviços públicos essenciais de qualidade, como iluminação, que está precária no centro da cidade e limpeza urbana, que está deixando lixo espalhado por todo centro em plena luz do dia!

Assim como não precisamos mencionar a falta de atividade e representatividade da instituição, que já tem o descrédito de vários comerciantes do centro, que por hora já foi denunciado por vários blogs da região, como Agravo, Jornal Bahia Online, Ilhéus 24h, o Defensor e Chico Andrade.
Coleta de lixo do centro, serviço que deveria ser uma das reais preocupações da CDL

Por este cidadão, que sofre cotidianamente com descaso do poder público referente ao transporte coletivo da cidade e as possíveis esquemas de corrupção do setor, que resistimos, persistimos e continuamos a ocupar para que o prefeito dessa cidade trate os movimentos sociais com mais respeito, dignidade e venha promover uma conversa com o Reúne Ilhéus, a fim de verificar e corrigir os possíveis erros na condução do processo e restabelecer o diálogo com o povo de Ilhéus. Pois ainda é preciso esclarecer o motivo da auditoria contratada pela prefeitura só abranger os anos de 2012 e não se aprofundar a análise das planilhas e investigar todas possíveis irregularidades, não só referente ao aumento de R$ 0,20 realizado neste ano, mas e sim em todos dados contábeis e aumentos realizados no período de validade do contrato. Assim será possível avaliar os critérios utilizados (Se é que houve algum), responsabilizar os que erraram, verificar o aumento real que a tarifa da cidade deveria ter, acompanhando os índices de inflação do período e se possível, avaliar a possibilidade de rescisão de contrato e as alternativas de contratação de serviço de transporte alternativo, principalmente para as zonas rurais, que precisam de atenção especial.

É por isso que aqui estamos e aqui persistimos!

Encarecidamente, pedimos aos críticos em questão, que reforce o pedido deste movimento e que todos os movimentos sociais organizados gritem numa só voz.

Dialogue Prefeito!





MOVIMENTO REÚNE ILHÉUS SE REÚNE COM COMANDO DA POLÍCIA MILITAR

Dias depois da reunião da polícia militar e a Câmara dos Dirigentes Lojistas onde foi tratado a questão da ocupação Wagner Bastos da rua em frente a prefeitura, a pedido, segundo a CDL, dos muitos lojistas da região, o movimento Reúne Ilhéus se reuniu, hoje (dia 15/10, as 09:00hs) com o comando da Polícia Militar, para tratar do assunto e explicar novamente os motivos que levaram os estudantes a ocupar a rua em frente ao Palácio Paranaguá.

O major Câmara, comandante da 68ª CIPM, explicou o que foi tratado na reunião com o Presidente da CDL e explicou as preocupações da entidade, com a situação em se encontra a porta da prefeitura, o "direito de ir e vir" e o começo das decorações natalinas da praça J.J. Seabra. 

O movimento Reúne Ilhéus, ouviu atentamente toda a explicação do comandante da PM e começou a relembrar a todos os presentes, os motivos que a ocupação existe e persiste.

Movimento atingiu a marca de 03 meses de ocupação, tempo que marca a falta de diálogo do Prefeito Jabes e articulação para resolver o problema do transporte coletivo

Alguns integrantes do coletivo Reúne Ilhéus, que hoje está a frente da luta em prol de melhorias do transporte coletivo da nossa cidade, esteve em outros anos, indo as ruas, reivindicando seus direitos e denunciando os aumentos de passagens dos anos anteriores, estes manifestos, apesar de terem sidos amplamente divulgados, contaram com pouquíssimas pessoas e suas ações tiveram que ser mais inteligentes, conscientizando toda a população sobre a causa, parando pontualmente o trânsito, passando pelos carros e informando a todos o que estava acontecendo na cidade. Poucos foram os cidadãos que tiveram a participação ativa na luta e o que se deu depois? Aumento de passagem para R$ 2,20 e posteriormente, mesmo sob várias passeatas, aumento para R$ 2,40. Novamente a população acomodada, acompanhou e testemunhou aumentos sucessivos sem uma análise de custos sequer da tarifa e sequer transparência dos cálculos e dados financeiros das empresas.

Passou o tempo e as denúncias só aumentaram, pessoas alegando que os vereadores e prefeito haviam recebido dinheiro das empresas de ônibus para se omitir e deixar de fiscalizar, além de terem sido as empresas, responsáveis por vários financiamentos de campanhas eleitorais que levaram os eleitos a estarem exercendo os cargos públicos. O movimento de 2012, terminou por entregar um abaixo assinado no Ministério Público, denunciando todas as irregularidades do transporte coletivo, com base nos pouquíssimos documentos existentes, referente ao transporte coletivo, nas mãos do povo. Este abaixo assinado continha assinaturas de cerca de 3 mil cidadãos ilheenses.

Pedido de aumento para R$ 3,05
Neste ano de 2013, estávamos para presenciar novamente outro aumento abusivo da passagem, para R$ 3,05 centavos, equivalente a aproximadamente 21,2 % acima da inflação do período, acompanhado de uma planilha de custo, que sequer mencionava a totalidade das quilometragens rodadas por linha de ônibus, ou seja, sem o índice necessário para se estabelecer o cálculo da tarifa correta.

O movimento Reúne Ilhéus surgiu, reivindicou e conseguiu os documentos reverentes as empresas de ônibus, como o termo de concessão do serviço de transporte coletivo das empresas Viametro e São Miguel, atuantes na cidade que sequer a Câmara de Vereadores tinha em mãos, os editais de concorrência pública números 001/001 e 003/2003 e a solicitação de revisão tarifária (processo nº5527/2013, FOTO ACIMA). A partir daí, através das análises realizadas pelos cidadãos, foi verificada diversas inconsistências nos contratos e descumprimento de cláusulas contratuais, que nunca fora fiscalizada pelo poder público executivo, responsável legal pela concessão, nem pelo Legislativo, responsável de fiscalizar o executivo.

A partir daí, foram surgindo denuncias e mais denuncias, sobre envolvimento dos políticos com as empresas, como por exemplo a comprovação de que o gestor municipal, recebeu verbas para campanha eleitoral de um dos empresários, também político do partido progressista (PP), para se eleger e por isso não poderia atender os apelos da população de Ilhéus, assim, como não achar que este movimento vá ter como resultado outro aumento de passagem? E que a população, inerte, vai assistir e aceitar isso calada, inclusive diante das denuncias de corrupção no setor de transportes?

O movimento fez questão de deixar claro as autoridades policiais, que quem está desrespeitando a lei, são os que estão exercendo mandados e sendo omissos com tais absurdos que envolvem o dia a dia de cada cidadão ilheense que sofre todo dia com ônibus lotado, aguardando mais de horas esperando sua condução passar num ponto de ônibus desestruturado e sem abrigo do sol e da chuva, estes sim são os verdadeiros vândalos e que merecem a atenção policial, além das entidades de classe dos lojistas, que se beneficiarão com a redução da tarifa e do aumento das vendas com o melhor poder de compra do cidadão que pagará menos com transporte, sobrando-lhe mais recursos para investir em sua saúde, em sua educação e em sua vida pessoal.

Vale também lembrar que, o argumento que é utilizado referente ao direito de "ir e vir" do cidadão que estaria sendo prejudicado, não é realidade, já que todos que por ali passam, testemunham que a via ocupada sequer prejudica o trânsito que passa pelo local, que continua fluindo normalmente e o dado referente ao possível prejuízo de 30% do comerciante, atribuído ao Reúne Ilhéus, é de causar tamanha indigestão a qualquer estudioso da área, já que o impacto do setor é gerado por diversas contextualizações, como época do ano que já é ruim, greve dos servidores do período, greve bancária, falta de investimentos em políticas públicas para o comércio e de incentivo a compra no comércio de Ilhéus, bem como serviços públicos essenciais de qualidade, como iluminação, que está precária no centro da cidade e limpeza urbana, que está deixando lixo espalhado por todo centro em plena luz do dia!

Assim como não precisamos mencionar a falta de atividade e representatividade da instituição, que já tem o descrédito de vários comerciantes do centro, que por hora já foi denunciado por vários blogs da região, como Agravo, Jornal Bahia Online, Ilhéus 24h, o Defensor e Chico Andrade.
Coleta de lixo do centro, serviço que deveria ser uma das reais preocupações da CDL

Por este cidadão, que sofre cotidianamente com descaso do poder público referente ao transporte coletivo da cidade e as possíveis esquemas de corrupção do setor, que resistimos, persistimos e continuamos a ocupar para que o prefeito dessa cidade trate os movimentos sociais com mais respeito, dignidade e venha promover uma conversa com o Reúne Ilhéus, a fim de verificar e corrigir os possíveis erros na condução do processo e restabelecer o diálogo com o povo de Ilhéus. Pois ainda é preciso esclarecer o motivo da auditoria contratada pela prefeitura só abranger os anos de 2012 e não se aprofundar a análise das planilhas e investigar todas possíveis irregularidades, não só referente ao aumento de R$ 0,20 realizado neste ano, mas e sim em todos dados contábeis e aumentos realizados no período de validade do contrato. Assim será possível avaliar os critérios utilizados (Se é que houve algum), responsabilizar os que erraram, verificar o aumento real que a tarifa da cidade deveria ter, acompanhando os índices de inflação do período e se possível, avaliar a possibilidade de rescisão de contrato e as alternativas de contratação de serviço de transporte alternativo, principalmente para as zonas rurais, que precisam de atenção especial.

É por isso que aqui estamos e aqui persistimos!

Encarecidamente, pedimos aos críticos em questão, que reforce o pedido deste movimento e que todos os movimentos sociais organizados gritem numa só voz.

Dialogue Prefeito!





Posted at 10:22 |  by Reune, Ilhéus!

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domingo, 13 de outubro de 2013

90 dias e uma forte conclusão. A corrupção é um dos maiores inimigos do povo de Ilhéus.

O movimento REÚNE ILHÉUS já passa 1/4 de ano, acampados na frente do Palácio Paranaguá, sede do governo Municipal. Estes cidadãos tem demonstrado uma capacidade imensurável de resistir, compreender e lutar por seus objetivos em torno de uma causa que interessa (ou deveria interessar) a todos ilheenses. Em 479 anos de história, Ilhéus jamais presenciou tanta determinação de cidadãos que lutam por um objetivo comum. Há momentos que chegam a ter o repúdio de uma pequena parcela da sociedade (Que depois de averiguado o interesse do autor da mensagem, é possível perceber algum tipo de ligação com poder público ou até mesmo pela má informação transmitida pelas rádios e jornais), mas a maior parte da sociedade sabe que estes cidadãos estão fazendo a parte mais difícil que é se manifestar por toda a comunidade no tocante ao transporte coletivo municipal e a forma como o serviço é prestado, sem transparência, sem qualidade e não atendendo as necessidades de seu povo carente. Isto é visível pelas manifestações de carinhos e doações que todos recebem diariamente estimulando a permanecia da luta como se no intimo estivessem dizendo “façam aquilo que eu não tenho coragem ou disposição para fazer”.

A causa do movimento é simples, a cidade de Ilhéus estava a acompanhar outro aumento abusivo da tarifa do transporte coletivo e se nada fizesse iria estar pagando o valor de R$ 3,05 reais (Acesso ao pedido online).
Pedido oficial das empresas de transporte para aumento da tarifa para R$ 3,05.
 Tão logo se fez necessário unir todas as forças em prol da causa e contra toda essa situação, que a população ano após ano tem que testemunhar, do descaso com o transporte coletivo e a falta de respeito com o cidadão.
Primeiras Assembleias do Reúne Ilhéus
O coletivo passou a se reunir diariamente em praça pública e mobilizar pela internet, a fim de criar um grande ato que fizesse pressão junto ao poder público e promover uma discussão que envolvesse todos os setores da sociedade para assim, termos um resultado que representasse ao máximo o anseio da população e atendesse suas necessidades. Não demorou muito para que, diante do caos instaurado na administração pública municipal, viessem apelos referentes a outros assuntos dos diversos cidadãos presentes nas reuniões e assim se fizesse um manifesto documentado, reunindo todas as denúncias que seriam levadas ao poder público nas esferas municipais e estaduais (Leia aqui o manifesto).

Reúne Ilhéus entrega manifesto ao Governador da Bahia,
Jaques Wagner.

Após conseguir abrir o diálogo com o governo municipal (Manifesto ao Prefeito), foram entregues ao prefeito Jabes algumas das reivindicações do grupo, bem como todas as reclamações do povo ilheense que havia se manifestado durante as Assembleias, neste documento foi informado também, quais documentos que o movimento precisava, entre eles  os dados financeiros das empresas para divulgar à população, assim como todos os dados referente aos contratos de concessão, editais de licitação, balanço contábil, demonstrativos de resultados, tempo da frota, número de linhas, quilometragem rodada e demais dados necessários para análise da real situação do transporte coletivo da cidade, documentos estes que em todos estes anos sumiram na Prefeitura, na Câmara Municipal e em outros órgãos da cidade.

Baixe aqui os editais dos anos de 2000 e 2003 (parte 01, 02, 03 e 04), os contratos de concessão, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial das empresas São Miguel e Viametro e a parte da Lei Orgânica do Município de Ilhéus que rege o transporte.


Após perceber a demora em atender as demandas de documentação, que tem prazo estabelecido em contrato e na Lei Orgânica do Município a ser cumprido, o movimento decidiu pressionar o poder público e evitar possíveis fraudes no processo e assim promoveu a ocupação do prédio do Palácio Paranaguá. Ocupação esta, que se prorroga até os dias atuais em frente ao Palácio Paranaguá, após ordem judicial para desocupação do prédio, que saiu num prazo de 24 horas, expedido pela Juíza Carina e o processo do ano passado, movido por integrantes desde movimento para verificar o aumento de passagem, dura mais de um ano e nada da justiça.
E por que a justiça não é eficaz para averiguar os possíveis envolvimentos em esquemas fraudulentos de políticos que se omitiram - e nada fazem - diante do descaso do poder público no que se refere ao serviço de transporte coletivo da cidade?
Este movimento está a todo momento denunciando irregularidades nos contratos e nos dados contábeis das empresas e alguns órgãos que deveriam estar a frente das denúncias, inclusive alguns vereadores se fazem despercebido e acabam por continuar no descaso e se omitindo diante dos fatos e se não fosse pelos movimentos de rua, estariam hoje aprovando o aumento da passagem do transporte coletivo da cidade.

Movimento do ano passado que arrecadou cerca de 3 mil assinaturas e
 solicitou providências ao Ministério Público da Bahia
     Por isso, após 3 meses dormindo sob forte chuva, vento, ocupando uma via pública para buscar o diálogo com o poder público municipal, é que temos de subsídio que o grande problema da cidade de Ilhéus, que fazem com não tenhamos um transporte público de qualidade e também um serviço de saúde, educação, saneamento básico, merenda nas escolas e políticas públicas para juventude ilheense, é a CORRUPÇÃO. É ela que permeia grande parte da classe política local e impede que os serviços públicos sejam prestados e independe de partido político, classe social e etnia, está inserido no sistema eleitoral que nos está imposto, onde empresas particulares, como as de ônibus, financiam campanhas dos políticos eleitos e agora cobram a conta, com o aumento da passagem para nós, cidadãos de bem, pagarmos! E isso é público e notório, todos os dias saem denúncias e mais denúncias de fraude e envolvimento de políticos com as empresas que prestam serviços públicos (Como o envolvimento de Jabes e o Deputado Carletto -Dono da Viametro, da Rota e da Expresso Brasileiro- As faltas de condições dos médicos da cidade, a licitação do lixo, a licitação do dia 07 de Setembro, que custou quase 40 mil, dentre outras...) e a impunidade vai prevalecendo, já que em alguns casos, sequer os denunciados são julgados.

O problema do transporte coletivo são estes: 
* As empresas lucram cada ano mais, segundo documentos disponibilizados pela Viametro, esta empresa teve um lucro líquido de R$ 718.923,44 em 2012. Para reduzir o valor das passagens é necessário reduzir o lucro dos empresários, pois o transporte público é direito e não mercadoria.


As concessionárias prestam um serviço de péssima qualidade, desrespeitando e até humilhando as pessoas que por suas condições financeiras, são obrigados a se transportar em ônibus superlotados, sujos e sucateados. Por outro lado, o valor abusivo da tarifa impede muitas pessoas de usufruir de forma plena de seu direito de ir e vir, como também, dificulta ou mesmo impede o acesso a outros serviços públicos essenciais como a saúde e a educação.


De acordo com a Lei Orgânica do Município de Ilhéus, o serviço de transporte coletivo urbano e rural é de responsabilidade do poder executivo, cabendo a este o planejamento e a fiscalização, assegurando a qualidade e a cobrança de tarifas justas. Entretanto o que vemos é a absurda situação em que as empresas gozam de total liberdade para administrar o transporte “público” sem que haja qualquer fiscalização, embolsando muito dinheiro às custas dos rodoviários e passageiros.


Enquanto o transporte coletivo for administrado por empresas privadas, a busca por lucros cada vez maiores comprometerão a qualidade do serviço, o valor da tarifa, os salários e condições de trabalho dos rodoviários. Hoje as passagens são caras porque além de cobrir os gastos para a manutenção do serviço, cobrem também os lucros das empresas, retirando a parcela do lucro, seria possível reduzir em muito o preço das tarifas, mas como o poder público municipal vai brigar com o dono da empresa se o mesmo é político aliado, do mesmo partido e contribuiu financeiramente para se eleger.


*A outra forma de reduzir o valor das passagens é conceder redução ou isenção de impostos. Essa foi a opção do governo federal que em maio do presente ano aprovou a Medida Provisória nº 617, que reduziu a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre a receita decorrente da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros. O preço da passagem de ônibus em Ilhéus já deveria ter sido reduzido por causa dessa MP, mas o prefeito Jabes Ribeiro (PP) mantem-se irredutível na defesa do lucro das empresas.

*É preciso averiguar não só as planilhas e dados contábeis de 2012 e sim todos os dados financeiros das empresas desde o início da concessão, não é possível se chegar a uma análise da situação geral, focando-se somente no último ano, é preciso verificar todos os anos, além de se verificar e punir todos os responsáveis por possíveis envolvimentos em esquemas fraudulentos do setor.

Deve-se verificar, os reajustes da tarifa de ônibus em percentual superior ao da inflação oficial e sem critérios técnicos para tal, já que consta nos contratos e na LEI que a prefeitura deve estabelecer um estudo através da Secretaria de Serviços Urbanos.

* É preciso punir as empresas, pelas cláusulas dos contratos que estão descumprindo.

Verificar inconsistências na cotação dos valores de insumos, como diesel, material mecânico, peças automotivas dos ônibus, presentes nas planilhas de custos e que influenciam no reajuste tarifário.

* Deve-se verificar a frota e possíveis remunerações irregulares pela depreciação da frota, mediante a utilização de veículos cuja parcela depreciável já tenha sido integralizada.

Identificar a possibilidade de que há a inserção, no cálculo tarifário, das receitas financeiras oportunizadas às empresas como decorrência da venda antecipada de passagens, possa resultar em redução tarifária.

Verificar a arrecadação através de multas sobre irregularidades no transporte coletivo, e, caso não tenha sido realizada, responsabilizar o órgão fiscalizador, que é a prefeitura.

Investigar a alimentação do banco de dados contábil do SIT (Sistema Inteligente de Transporte), complexo montado para gerenciar a bilhetagem eletrônica administrada pela ATRANSPI, sobre os pagantes em espécie e se esses valores são observados nos balanços da empresa.

A Clausula 39 do Contrato de Concessão da empresa São Miguel e Clausula 40 da Via Metro, sobre a cobrança da tarifa, veda o “efeito retroativo em qualquer hipótese e com variações limitadas ao aumento e diminuição dos custos operacionais”, ferindo o disposto pela Lei Orgânica Municipal, no Art. 275, que confere competência ao Poder Público Municipal o estabelecimento do valor da tarifa.

No Capítulo 7 do C.C. da empresa São Miguel, a Clausula 40 e da Via Metro, Clausula 41 coloca “se durante a vigência do termo de concessão forem criados novos tributos, encargos sociais e trabalhistas e acidentários, ou modificadas as alíquotas dos atuais, ou ainda, concedidas ou revogadas isenções de forma a, comprovadamente, aumentar ou diminuir os ônus decorrentes do termo de concessão, serão revistos de IMEDIATO os valores correspondentes a esses itens nas fórmulas de cálculo dos custos, após a confirmação oficial, a fim de adequá-las a essas modificações ocorridas, quaisquer diferenças delas decorrentes, sem que caracterize atraso de pagamento. Ou seja, há uma contradição APARENTE no contrato, uma vez que o mesmo veda efeitos retroativos sobre a tarifa, como explanado no item acima, além de não respeitar as desonerações tarifárias atuais.

A Prefeitura alega necessitar de uma auditoria para avaliar a redução da passagem, enquanto todos os reajustes para aumento foram realizados anualmente sem fiscalização alguma.

As empresas de ônibus da cidade enviam uma planilha de custos solicitando o aumento da passagem para 3,05 com valores desconexos descritos no texto com relação às tabelas apresentadas no mesmo documento e termos não técnicos, e informais, definindo gratuidade como “câncer”.

A quilometragem, coeficiente essencial ao calcula da tarifa, foi deixada de fora das planilhas divulgadas publicamente.

Os primeiros critérios condicionantes à prestação de serviço, contidos no Parágrafo Único, no contrato da empresa São Miguel são: regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade das tarifas, nos termos da lei. Todos os critérios citados são questionados pelos usuários (recolhimento de denúncias).

 * A renovação dos contratos só é prevista caso as empresas obedeçam as condições colocadas, e como não foi realizada fiscalização, as renovações se deram fora do cumprimento legal.

- O trabalhador rodoviário empregado pelas empresas atuantes no serviço do transporte público em Ilhéus é privado de direitos básicos. Entre os quais, a inexistência de um plano de saúde. De acordo com a CLT, no Art. 162 “as empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho”. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977). Há casos em que o equipamento de segurança não existe ou é ineficiente, como o caso do cinto de segurança para o cobrador. Sobre o Art. 166 “a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados”. E, principalmente, o acúmulo de função do motorista e cobrador, o motocobra, uma alteração prejudicial ao trabalhador e usuário. Se a alteração contratual é prejudicial, com aumento de intensidade do trabalho, deve o empregado ser remunerado de forma justa e com a devida proporcionalidade. É o princípio do salário justo fixado por equidade que dispõem os artigos 8º e 766, ambos da CL, além de ser incabível o reconhecimento de acúmulo de funções, vez que as atividades de motorista e cobrador são executadas durante a mesma jornada.
São estas, dentre outras questões que estamos discutindo e debatendo junto com a população ilheense, a fim de conscientizar todos da causa pelo qual este pequeno grupo de cidadãos estão lutando. Mesmo com parte da mídia fazendo papel de tentar criminalizar, caluniar e confundir o movimento, mesmo com a displicência do poder público e de alguns órgãos representativos de classe, que continuam a atribuir a ocupação deste movimento, as responsabilidades dos problemas que são única e exclusivamente atribuições dos críticos.

Portanto que fique registrado numa das páginas da história deste município que o movimento “reúne Ilhéus”, já faz parte da história de resistência deste chão. E numa menção ao hino nacional, nós perguntamos: - Viu que teu filho não foge a luta Ilhéus?!


03 MESES DE DURAÇÃO DO MAIOR ATO DE OCUPAÇÃO DO BRASIL NA ATUALIDADE

90 dias e uma forte conclusão. A corrupção é um dos maiores inimigos do povo de Ilhéus.

O movimento REÚNE ILHÉUS já passa 1/4 de ano, acampados na frente do Palácio Paranaguá, sede do governo Municipal. Estes cidadãos tem demonstrado uma capacidade imensurável de resistir, compreender e lutar por seus objetivos em torno de uma causa que interessa (ou deveria interessar) a todos ilheenses. Em 479 anos de história, Ilhéus jamais presenciou tanta determinação de cidadãos que lutam por um objetivo comum. Há momentos que chegam a ter o repúdio de uma pequena parcela da sociedade (Que depois de averiguado o interesse do autor da mensagem, é possível perceber algum tipo de ligação com poder público ou até mesmo pela má informação transmitida pelas rádios e jornais), mas a maior parte da sociedade sabe que estes cidadãos estão fazendo a parte mais difícil que é se manifestar por toda a comunidade no tocante ao transporte coletivo municipal e a forma como o serviço é prestado, sem transparência, sem qualidade e não atendendo as necessidades de seu povo carente. Isto é visível pelas manifestações de carinhos e doações que todos recebem diariamente estimulando a permanecia da luta como se no intimo estivessem dizendo “façam aquilo que eu não tenho coragem ou disposição para fazer”.

A causa do movimento é simples, a cidade de Ilhéus estava a acompanhar outro aumento abusivo da tarifa do transporte coletivo e se nada fizesse iria estar pagando o valor de R$ 3,05 reais (Acesso ao pedido online).
Pedido oficial das empresas de transporte para aumento da tarifa para R$ 3,05.
 Tão logo se fez necessário unir todas as forças em prol da causa e contra toda essa situação, que a população ano após ano tem que testemunhar, do descaso com o transporte coletivo e a falta de respeito com o cidadão.
Primeiras Assembleias do Reúne Ilhéus
O coletivo passou a se reunir diariamente em praça pública e mobilizar pela internet, a fim de criar um grande ato que fizesse pressão junto ao poder público e promover uma discussão que envolvesse todos os setores da sociedade para assim, termos um resultado que representasse ao máximo o anseio da população e atendesse suas necessidades. Não demorou muito para que, diante do caos instaurado na administração pública municipal, viessem apelos referentes a outros assuntos dos diversos cidadãos presentes nas reuniões e assim se fizesse um manifesto documentado, reunindo todas as denúncias que seriam levadas ao poder público nas esferas municipais e estaduais (Leia aqui o manifesto).

Reúne Ilhéus entrega manifesto ao Governador da Bahia,
Jaques Wagner.

Após conseguir abrir o diálogo com o governo municipal (Manifesto ao Prefeito), foram entregues ao prefeito Jabes algumas das reivindicações do grupo, bem como todas as reclamações do povo ilheense que havia se manifestado durante as Assembleias, neste documento foi informado também, quais documentos que o movimento precisava, entre eles  os dados financeiros das empresas para divulgar à população, assim como todos os dados referente aos contratos de concessão, editais de licitação, balanço contábil, demonstrativos de resultados, tempo da frota, número de linhas, quilometragem rodada e demais dados necessários para análise da real situação do transporte coletivo da cidade, documentos estes que em todos estes anos sumiram na Prefeitura, na Câmara Municipal e em outros órgãos da cidade.

Baixe aqui os editais dos anos de 2000 e 2003 (parte 01, 02, 03 e 04), os contratos de concessão, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial das empresas São Miguel e Viametro e a parte da Lei Orgânica do Município de Ilhéus que rege o transporte.


Após perceber a demora em atender as demandas de documentação, que tem prazo estabelecido em contrato e na Lei Orgânica do Município a ser cumprido, o movimento decidiu pressionar o poder público e evitar possíveis fraudes no processo e assim promoveu a ocupação do prédio do Palácio Paranaguá. Ocupação esta, que se prorroga até os dias atuais em frente ao Palácio Paranaguá, após ordem judicial para desocupação do prédio, que saiu num prazo de 24 horas, expedido pela Juíza Carina e o processo do ano passado, movido por integrantes desde movimento para verificar o aumento de passagem, dura mais de um ano e nada da justiça.
E por que a justiça não é eficaz para averiguar os possíveis envolvimentos em esquemas fraudulentos de políticos que se omitiram - e nada fazem - diante do descaso do poder público no que se refere ao serviço de transporte coletivo da cidade?
Este movimento está a todo momento denunciando irregularidades nos contratos e nos dados contábeis das empresas e alguns órgãos que deveriam estar a frente das denúncias, inclusive alguns vereadores se fazem despercebido e acabam por continuar no descaso e se omitindo diante dos fatos e se não fosse pelos movimentos de rua, estariam hoje aprovando o aumento da passagem do transporte coletivo da cidade.

Movimento do ano passado que arrecadou cerca de 3 mil assinaturas e
 solicitou providências ao Ministério Público da Bahia
     Por isso, após 3 meses dormindo sob forte chuva, vento, ocupando uma via pública para buscar o diálogo com o poder público municipal, é que temos de subsídio que o grande problema da cidade de Ilhéus, que fazem com não tenhamos um transporte público de qualidade e também um serviço de saúde, educação, saneamento básico, merenda nas escolas e políticas públicas para juventude ilheense, é a CORRUPÇÃO. É ela que permeia grande parte da classe política local e impede que os serviços públicos sejam prestados e independe de partido político, classe social e etnia, está inserido no sistema eleitoral que nos está imposto, onde empresas particulares, como as de ônibus, financiam campanhas dos políticos eleitos e agora cobram a conta, com o aumento da passagem para nós, cidadãos de bem, pagarmos! E isso é público e notório, todos os dias saem denúncias e mais denúncias de fraude e envolvimento de políticos com as empresas que prestam serviços públicos (Como o envolvimento de Jabes e o Deputado Carletto -Dono da Viametro, da Rota e da Expresso Brasileiro- As faltas de condições dos médicos da cidade, a licitação do lixo, a licitação do dia 07 de Setembro, que custou quase 40 mil, dentre outras...) e a impunidade vai prevalecendo, já que em alguns casos, sequer os denunciados são julgados.

O problema do transporte coletivo são estes: 
* As empresas lucram cada ano mais, segundo documentos disponibilizados pela Viametro, esta empresa teve um lucro líquido de R$ 718.923,44 em 2012. Para reduzir o valor das passagens é necessário reduzir o lucro dos empresários, pois o transporte público é direito e não mercadoria.


As concessionárias prestam um serviço de péssima qualidade, desrespeitando e até humilhando as pessoas que por suas condições financeiras, são obrigados a se transportar em ônibus superlotados, sujos e sucateados. Por outro lado, o valor abusivo da tarifa impede muitas pessoas de usufruir de forma plena de seu direito de ir e vir, como também, dificulta ou mesmo impede o acesso a outros serviços públicos essenciais como a saúde e a educação.


De acordo com a Lei Orgânica do Município de Ilhéus, o serviço de transporte coletivo urbano e rural é de responsabilidade do poder executivo, cabendo a este o planejamento e a fiscalização, assegurando a qualidade e a cobrança de tarifas justas. Entretanto o que vemos é a absurda situação em que as empresas gozam de total liberdade para administrar o transporte “público” sem que haja qualquer fiscalização, embolsando muito dinheiro às custas dos rodoviários e passageiros.


Enquanto o transporte coletivo for administrado por empresas privadas, a busca por lucros cada vez maiores comprometerão a qualidade do serviço, o valor da tarifa, os salários e condições de trabalho dos rodoviários. Hoje as passagens são caras porque além de cobrir os gastos para a manutenção do serviço, cobrem também os lucros das empresas, retirando a parcela do lucro, seria possível reduzir em muito o preço das tarifas, mas como o poder público municipal vai brigar com o dono da empresa se o mesmo é político aliado, do mesmo partido e contribuiu financeiramente para se eleger.


*A outra forma de reduzir o valor das passagens é conceder redução ou isenção de impostos. Essa foi a opção do governo federal que em maio do presente ano aprovou a Medida Provisória nº 617, que reduziu a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre a receita decorrente da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros. O preço da passagem de ônibus em Ilhéus já deveria ter sido reduzido por causa dessa MP, mas o prefeito Jabes Ribeiro (PP) mantem-se irredutível na defesa do lucro das empresas.

*É preciso averiguar não só as planilhas e dados contábeis de 2012 e sim todos os dados financeiros das empresas desde o início da concessão, não é possível se chegar a uma análise da situação geral, focando-se somente no último ano, é preciso verificar todos os anos, além de se verificar e punir todos os responsáveis por possíveis envolvimentos em esquemas fraudulentos do setor.

Deve-se verificar, os reajustes da tarifa de ônibus em percentual superior ao da inflação oficial e sem critérios técnicos para tal, já que consta nos contratos e na LEI que a prefeitura deve estabelecer um estudo através da Secretaria de Serviços Urbanos.

* É preciso punir as empresas, pelas cláusulas dos contratos que estão descumprindo.

Verificar inconsistências na cotação dos valores de insumos, como diesel, material mecânico, peças automotivas dos ônibus, presentes nas planilhas de custos e que influenciam no reajuste tarifário.

* Deve-se verificar a frota e possíveis remunerações irregulares pela depreciação da frota, mediante a utilização de veículos cuja parcela depreciável já tenha sido integralizada.

Identificar a possibilidade de que há a inserção, no cálculo tarifário, das receitas financeiras oportunizadas às empresas como decorrência da venda antecipada de passagens, possa resultar em redução tarifária.

Verificar a arrecadação através de multas sobre irregularidades no transporte coletivo, e, caso não tenha sido realizada, responsabilizar o órgão fiscalizador, que é a prefeitura.

Investigar a alimentação do banco de dados contábil do SIT (Sistema Inteligente de Transporte), complexo montado para gerenciar a bilhetagem eletrônica administrada pela ATRANSPI, sobre os pagantes em espécie e se esses valores são observados nos balanços da empresa.

A Clausula 39 do Contrato de Concessão da empresa São Miguel e Clausula 40 da Via Metro, sobre a cobrança da tarifa, veda o “efeito retroativo em qualquer hipótese e com variações limitadas ao aumento e diminuição dos custos operacionais”, ferindo o disposto pela Lei Orgânica Municipal, no Art. 275, que confere competência ao Poder Público Municipal o estabelecimento do valor da tarifa.

No Capítulo 7 do C.C. da empresa São Miguel, a Clausula 40 e da Via Metro, Clausula 41 coloca “se durante a vigência do termo de concessão forem criados novos tributos, encargos sociais e trabalhistas e acidentários, ou modificadas as alíquotas dos atuais, ou ainda, concedidas ou revogadas isenções de forma a, comprovadamente, aumentar ou diminuir os ônus decorrentes do termo de concessão, serão revistos de IMEDIATO os valores correspondentes a esses itens nas fórmulas de cálculo dos custos, após a confirmação oficial, a fim de adequá-las a essas modificações ocorridas, quaisquer diferenças delas decorrentes, sem que caracterize atraso de pagamento. Ou seja, há uma contradição APARENTE no contrato, uma vez que o mesmo veda efeitos retroativos sobre a tarifa, como explanado no item acima, além de não respeitar as desonerações tarifárias atuais.

A Prefeitura alega necessitar de uma auditoria para avaliar a redução da passagem, enquanto todos os reajustes para aumento foram realizados anualmente sem fiscalização alguma.

As empresas de ônibus da cidade enviam uma planilha de custos solicitando o aumento da passagem para 3,05 com valores desconexos descritos no texto com relação às tabelas apresentadas no mesmo documento e termos não técnicos, e informais, definindo gratuidade como “câncer”.

A quilometragem, coeficiente essencial ao calcula da tarifa, foi deixada de fora das planilhas divulgadas publicamente.

Os primeiros critérios condicionantes à prestação de serviço, contidos no Parágrafo Único, no contrato da empresa São Miguel são: regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade das tarifas, nos termos da lei. Todos os critérios citados são questionados pelos usuários (recolhimento de denúncias).

 * A renovação dos contratos só é prevista caso as empresas obedeçam as condições colocadas, e como não foi realizada fiscalização, as renovações se deram fora do cumprimento legal.

- O trabalhador rodoviário empregado pelas empresas atuantes no serviço do transporte público em Ilhéus é privado de direitos básicos. Entre os quais, a inexistência de um plano de saúde. De acordo com a CLT, no Art. 162 “as empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho”. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977). Há casos em que o equipamento de segurança não existe ou é ineficiente, como o caso do cinto de segurança para o cobrador. Sobre o Art. 166 “a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados”. E, principalmente, o acúmulo de função do motorista e cobrador, o motocobra, uma alteração prejudicial ao trabalhador e usuário. Se a alteração contratual é prejudicial, com aumento de intensidade do trabalho, deve o empregado ser remunerado de forma justa e com a devida proporcionalidade. É o princípio do salário justo fixado por equidade que dispõem os artigos 8º e 766, ambos da CL, além de ser incabível o reconhecimento de acúmulo de funções, vez que as atividades de motorista e cobrador são executadas durante a mesma jornada.
São estas, dentre outras questões que estamos discutindo e debatendo junto com a população ilheense, a fim de conscientizar todos da causa pelo qual este pequeno grupo de cidadãos estão lutando. Mesmo com parte da mídia fazendo papel de tentar criminalizar, caluniar e confundir o movimento, mesmo com a displicência do poder público e de alguns órgãos representativos de classe, que continuam a atribuir a ocupação deste movimento, as responsabilidades dos problemas que são única e exclusivamente atribuições dos críticos.

Portanto que fique registrado numa das páginas da história deste município que o movimento “reúne Ilhéus”, já faz parte da história de resistência deste chão. E numa menção ao hino nacional, nós perguntamos: - Viu que teu filho não foge a luta Ilhéus?!


Posted at 18:46 |  by Reune, Ilhéus!

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

   

Senhor Presidente, demais vereadores e povo de Ilhéus.

Tendo em vista o sofrimento da população ilheense e antes de toda a problemática que passa esta cidade, inclusive no tocante ao transporte coletivo e mobilidade urbana.

O movimento Reúne Ilhéus, pede sensibilidade por parte do vereador Gurita, que preside a CEI (Comissão Especial de Inquérito) dos transportes denunciada pelo movimento, que cumpra com vigor e celeridade, a investigação de todas as denuncias efetuadas por este movimento, que envolvem a Prefeitura Municipal de Ilhéus e as empresas que prestam o serviço de transporte coletivo em nossa cidade.

Os movimentos sociais que aconteceram no mês de junho em todo o Brasil, tiveram como uma das pautas o sistema político atual e os manifestantes foram às ruas reivindicar dos seus governantes o combate a corrupção e por mais ética na política. Aqui em Ilhéus não é diferente.

O anseio de toda a população ilheense aqui representada é que se vá além da simples análise da conjuntura atual do transporte coletivo da nossa cidade e se investigue todo histórico envolvendo as empresas de transporte desde o edital ocorrido no ano de 2000 e em 2003. O movimento entende que é necessário que se puna todos os favorecidos em possíveis esquemas fraudulentos envolvendo os aumentos abusivos da tarifa do transporte na cidade. Para auxiliar neste processo, entendemos ser necessário também, acrescentar ao pedido desta investigação, a quebra de sigilo fiscal de todos os envolvidos direta e indiretamente, sejam eles prefeitos, vereadores, gestores das empresas e cargos de confiança que possam ter sido favorecidos nos processos envolvendo o transporte coletivo da nossa cidade.

Vale salientar que em todos os aumentos sequer houve nenhum estudo para verificar o real valor da tarifa do transporte coletivo, se não houve estudos para aumentar, por que a gestão exige estudos para reduzir? Uma vez que houve desoneração de alguns impostos incidentes no serviço de transporte coletivo por parte do governo federal, para que as empresas de ônibus reduzissem o valor da passagem, inclusive no contrato firmado entre a Prefeitura Municipal e as empresas de ônibus, uma das cláusulas determina taxativamente a redução da tarifa em casos de desonerações de impostos operacionais e o que se vê é a RESISTÊNCIA do poder público municipal e dos empresários de ônibus em devolver este benefício para o povo (isto é enriquecimento sem causa) e isto, essa casa, como “fiscal do povo”, não pode permitir!

QUEREMOS RESPOSTAS!

Assim o movimento Reúne Ilhéus sugere, que seja escolhido um dos seguintes nomes para recompor a nossa CEI dos transportes, os vereadores: Dero, Fábio Magal, Cosme Araújo ou Alisson Mendonça.
Acreditamos que estes vereadores de oposição são os mais próximos de representar os anseios do movimento, sendo assim pedimos respeito aos princípios que nortearam as denúncias deste movimento, que há 79 dias, ocupa a rua em frente à prefeitura por uma causa justa e pelo bem de TODA POPULAÇÃO DE ILHÉUS.

O Reúne Ilhéus continua firme e forte, lutando pelos nossos direitos e por justiça! E não vai se deixar levar por ameaças de figuras públicas e com cargo público, que insistem em tentar desnortear este movimento social e tirar o foco do mesmo. Lutamos em defesa de políticas públicas para toda a população de Ilhéus, focando inicialmente na questão do transporte, que é o que garante o acesso a outros direitos fundamentais, como saúde e educação, pois a população ao se dirigir para a escola, faculdade, ou mesmo hospitais, se utilizam dos ônibus para chegar ao seu destino. Acreditamos que uma cidade rica, não é uma cidade em que pobres.

A LUTA CONTINUA!


LEVANTA E REÚNE, ILHÉUS!

Nota aos vereadores e à população de Ilhéus - Reúne Ilhéus

   

Senhor Presidente, demais vereadores e povo de Ilhéus.

Tendo em vista o sofrimento da população ilheense e antes de toda a problemática que passa esta cidade, inclusive no tocante ao transporte coletivo e mobilidade urbana.

O movimento Reúne Ilhéus, pede sensibilidade por parte do vereador Gurita, que preside a CEI (Comissão Especial de Inquérito) dos transportes denunciada pelo movimento, que cumpra com vigor e celeridade, a investigação de todas as denuncias efetuadas por este movimento, que envolvem a Prefeitura Municipal de Ilhéus e as empresas que prestam o serviço de transporte coletivo em nossa cidade.

Os movimentos sociais que aconteceram no mês de junho em todo o Brasil, tiveram como uma das pautas o sistema político atual e os manifestantes foram às ruas reivindicar dos seus governantes o combate a corrupção e por mais ética na política. Aqui em Ilhéus não é diferente.

O anseio de toda a população ilheense aqui representada é que se vá além da simples análise da conjuntura atual do transporte coletivo da nossa cidade e se investigue todo histórico envolvendo as empresas de transporte desde o edital ocorrido no ano de 2000 e em 2003. O movimento entende que é necessário que se puna todos os favorecidos em possíveis esquemas fraudulentos envolvendo os aumentos abusivos da tarifa do transporte na cidade. Para auxiliar neste processo, entendemos ser necessário também, acrescentar ao pedido desta investigação, a quebra de sigilo fiscal de todos os envolvidos direta e indiretamente, sejam eles prefeitos, vereadores, gestores das empresas e cargos de confiança que possam ter sido favorecidos nos processos envolvendo o transporte coletivo da nossa cidade.

Vale salientar que em todos os aumentos sequer houve nenhum estudo para verificar o real valor da tarifa do transporte coletivo, se não houve estudos para aumentar, por que a gestão exige estudos para reduzir? Uma vez que houve desoneração de alguns impostos incidentes no serviço de transporte coletivo por parte do governo federal, para que as empresas de ônibus reduzissem o valor da passagem, inclusive no contrato firmado entre a Prefeitura Municipal e as empresas de ônibus, uma das cláusulas determina taxativamente a redução da tarifa em casos de desonerações de impostos operacionais e o que se vê é a RESISTÊNCIA do poder público municipal e dos empresários de ônibus em devolver este benefício para o povo (isto é enriquecimento sem causa) e isto, essa casa, como “fiscal do povo”, não pode permitir!

QUEREMOS RESPOSTAS!

Assim o movimento Reúne Ilhéus sugere, que seja escolhido um dos seguintes nomes para recompor a nossa CEI dos transportes, os vereadores: Dero, Fábio Magal, Cosme Araújo ou Alisson Mendonça.
Acreditamos que estes vereadores de oposição são os mais próximos de representar os anseios do movimento, sendo assim pedimos respeito aos princípios que nortearam as denúncias deste movimento, que há 79 dias, ocupa a rua em frente à prefeitura por uma causa justa e pelo bem de TODA POPULAÇÃO DE ILHÉUS.

O Reúne Ilhéus continua firme e forte, lutando pelos nossos direitos e por justiça! E não vai se deixar levar por ameaças de figuras públicas e com cargo público, que insistem em tentar desnortear este movimento social e tirar o foco do mesmo. Lutamos em defesa de políticas públicas para toda a população de Ilhéus, focando inicialmente na questão do transporte, que é o que garante o acesso a outros direitos fundamentais, como saúde e educação, pois a população ao se dirigir para a escola, faculdade, ou mesmo hospitais, se utilizam dos ônibus para chegar ao seu destino. Acreditamos que uma cidade rica, não é uma cidade em que pobres.

A LUTA CONTINUA!


LEVANTA E REÚNE, ILHÉUS!

Posted at 08:37 |  by Mario Schneider

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Tradução:Reune Ilheus
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